Amanhã, quem sabe, talvez
Ontem, tudo.
Hoje, um pouco.
Amanhã, quem sabe, talvez,
ao som de um vodka martini
nos voem os sustos em direcção ao nada
e ao vazio da ressaca de um quadro pintado.
Somos azuis sobre o branco desfeito
e parado misturando-se em tons
acinzentados sob um tracejado preto.