Marca o caminho
sobre o verde até à eira.
Retira-me da boca o trigo
que te substituía o beijo.
Caminha até lá.
Sente o cimento quente e a areia
esparsa a marcar-te as costas.
Três nuvens juntas desenham um cão
que ladra e abana a cauda num pano azul.
Segue o caminho marcado até à eira,
quente o cimento sente.