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    O artigo que se segue foi retirado na integra (com as devidas adaptações) do site brasileiro http://www.fisioculturismo.hpg.com.br e é uma descrição detalhada e de marketing do que realmente é Spinning como actividade de Indoor Cycling e que a distingue de todas as outras deste género.
    A minha intenção com este artigo é ajudar a divulgar esta modalidade que só quem experimenta consegue sentir o que ela realmente representa. Fica aqui a minha sugestão. Não se limite a ler o artigo! Se gosta de praticar desporto, se gosta de aulas em grupo, se gosta de boa música, se quer desafiar os limites das suas capacidades físicas em que só chega ao fim quem consegue pôr a força mental a comandar a força física então procure 1 ginásio com o programa Spinning. Mas atenção, embora eu seja instrutor de indoor cycling devidamente credenciado (e não pela Spinning) reconheço que poucos são os programas de indoor cycling que se comparam ao programa Spinning. Não vá em imitações!

"O Programa no Brasil"



 

JOHNNY G SPINNING é um programa de treino cardiovascular, sem competição, que respeita individualidade de aptidão física, praticado sobre uma bicicleta estacionária. Seu criador, Johnny G, 47 anos, nascido na África do Sul, lançou o método oficialmente para o fitness americano em 1995, depois de vivenciar quase 200.000 kilometros de pedal. 

O Programa foi lançado oficialmente no Brasil em Julho de 2.000 e é registrado mundialmente pela empresa americana MAD DOGG ATHLETICS, com sede na Califórnia. O treino JGSpinning promove uma conexão ímpar do trabalho físico e mental, com forte componente filosófico. As aulas são chamadas de “sessão treino” , visando o objectivo de cada aluno individualmente, apesar do trabalho em grupo. 

Apesar do forte apelo da imprensa , informada até agora de maneira errada, o que menos importa para o autêntico e original treino JGSpinning é a queima de calorias. O importante é a capacidade de fazermos a mente ensinar o corpo que é chegada a hora de se exercitar . 
“ O corpo segue a mente “ - ensina Johnny G. JGSpinning não é uma simples “malhação” na bicicleta. Uma aula JGSpinning apresenta dois componentes: um físico e um mental. O componente mental é sempre mais difícil, pois traz à tona sentimentos às vezes ligados à conquistas , às vezes à derrotas. A chave do Programa é encarar-se , vivenciando pensamento, sentimentos e emoções , através de 40 minutos de concentração de cada aula . Johnny G lembra que  "malhar o físico”, utilizando os acessórios da academia, como equipamentos e halteres, não é garantia que o ser humano venha a ter força e coragem para melhorar sua própria vida.
“ Numa aula JGSpinning você deve literalmente “viajar” de pedal, pois este treino veio da vivência em estradas de verdade, quase 200.000 Km de pedal, por mais de 40 anos.
O Programa é simples mas bem detalhado. As aulas devem ser estruturadas em períodos de treino, de acordo com etapas de condicionamento, propostas como “Zonas de Energia”. Cada aluno deve ser informado das normas de segurança, antes de cada aula e devem trazer consigo uma garrafa de água, um monitor de frequência cardíaca, uma toalha e vestimenta apropriada . 

Cada uma das cinco “Zonas de Energia “ do JGSpinning, atua em diferentes faixas de batimentos cardíacos, promovendo trabalho aeróbico e para os mais aptos, anaeróbico. As músicas devem ser seleccionadas especificamente para cada aula, levando-se em consideração as características do grupo e o horário de aula. Pode-se aplicar desde new age, world music, até rock e pop music.



“Eu via uma árvore e pensava que era uma pessoa. Achava que me davam shakes envenenados. Perdi 15 kg porque não comia, pois queria estar leve para subir as montanhas’’ Johnny G., que pedalou 22h por dia durante mais de uma semana

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Ele foi assaltado assim que chegou nos Estados Unidos. “Fiquei com US$ 6 no bolso”, conta Johnny, que depois se tornou personal trainer da atriz Brooke Shields e do cantor Kenny Rogers

• •• Revista ISSO É GENTE ( 27/julho/2002 )•••

Esporte / Jonny G.
Paixão pela bicicleta
A incrível história do sul-africano que inventou o spinning, ciclismo in doors praticado por cinco milhões de pessoas em 80 países

Daniela Mendes


O nome surgiu em homenagem ao cachorro que os perseguiu às duas da manhã no deserto na Costa Oeste americana. Há quase dez anos, o ciclista Johnathan Goldberg, conhecido como Johnny G., celebrava com o amigo, o administrador de empresas John Baudhin, a criação da empresa Mad Dogg Athletics numa corrida louca de bicicleta por 1.100 km Estados Unidos afora. “John é um homem de negócios, estava fora de forma e quase morreu”, lembra Johnny às gargalhadas.

Selada a parceria, surgia ali o embrião do spinning, a modalidade de ginástica mais popular nas academias hoje nos grandes centros do mundo, com cinco milhões de adeptos em 80 países. Atividade registrada pela Mad Dogg, o spinning é praticado numa bicicleta ergométrica especial que simula condições externas, como subidas e descidas, e consome até 700 calorias por aula.

A criação do spinning foi o pulo do gato de Johnny G., disléxico (não consegue soletrar correctamente) desde a infância, que viu na atividade física um caminho para sua vida. Ciclista e fisiculturista, ele trocou a África do Sul pela Califórnia em 1979 disposto a fazer a América. Três dias depois de desembarcar no país, porém, foi assaltado. “Um cara entrou no meu quarto de hotel, colocou uma arma na minha cabeça e levou US$ 3 mil. Fiquei com US$ 6 no bolso”, conta Johnny. Ele improvisou. Começou a vender facas guinzu nas ruas e em seis meses conseguiu entrar no ramo das academias de ginástica. Logo se tornou personal trainer de estrelas dos anos 80 como a atriz Brooke Shields e o cantor Kenny Rogers

Mas Johnny é movido por desafios. Após participar de competições de 24h de ciclismo e pedalar em provas de 800 km, ele queria ser o primeiro ciclista a concluir a maratona que cruza os Estados Unidos de ponta a ponta, o Race Across America, em menos de oito dias. O esforço é brutal. São 22h por dia pedalando entre montanhas e desertos, exposto ao sol e à chuva, para completar os 5 mil km que separam a Califórnia de Nova York.

Na primeira tentativa, em 1987, ele fracassou. Desistiu a 640 km da linha de chegada, assombrado por paranóias. “Às duas da manhã, eu via uma árvore e pensava que era uma pessoa. Achava que me davam shakes envenenados. Perdi 15 kg porque não comia, pois queria estar leve para subir as montanhas. Ao atravessar o Estado do Kansas, que é reto, chorava diante do horizonte, porque pensava que nunca o alcançaria”, recorda.

Johnny concluiu que fracassou porque não estava preparado emocionalmente. Na segunda tentativa, a situação era outra. Vivia um casamento novo e sua mulher esperava um filho. “Estava em paz e equilibrado”, diz ele, que terminou o Race Across America em oito dias.

Foi durante o treinamento para esta prova que ele criou a bicicleta de spinning. Após pedalar por 24h, cair da bicicleta e escapar por pouco de um carro às duas da manhã numa estrada, Johnny decidiu construir uma bicicleta estacionária que pudesse reproduzir seu esquema de treinamento. “Desta forma também eu podia ficar em casa com minha mulher”, diz ele, que pedalava entre 1.100 km e 1.300 km por semana. De obra caseira, o spinning virou negócio em 1989, quando ele abriu sua primeira academia de ginástica. “Quis dar para as pessoas, em 40 minutos, um pouco da minha experiência”, conta Johnny. Três anos depois, nascia a Mad Dogg.

Hoje, prestes a completar 48 anos, Johnny vive uma vida confortável em Santa Bárbara, na Califórnia, onde é vizinho de celebridades como Oprah Winfrey. Milionário, doa centenas de milhares de dólares para obras de caridade por ano e viaja o mundo todo para divulgar o spinning. Quando está em casa, desliga-se do mundo. Durante quatro meses do ano, não vai ao escritório, nem atende o telefone. Passa o tempo surfando com a filha de 12 anos e praticando artes marciais quatro horas por dia. Capoeira está entre suas paixões. “Tenho um treinador brasileiro”, conta ele, sem esconder o fascínio pelo Brasil, onde já esteve cinco vezes e se tornou um entusiasta do paladar nacional. “Não há nada como a jabuticaba.”

 

 

Bicicletas a mil
(Revista Veja)

Toda véspera de verão é a mesma história: muita gente acorre às academias, para perder peso rápido. A ginástica da vez é o Spinning.
Ariel Kostman

Praticantes de spinning, em academia de São Paulo: não é fácil, não

A história é tão repetitiva como uma série de abdominais: depois de uma primavera (e inverno, e outono) de sedentarismo e comilança, homens e mulheres acorrem às academias em busca de uma ginástica que os deixe menos roliços para o próximo verão. Mas como queimar toneladas de calorias em tão pouco tempo? Entre as opções que constam no cardápio do mercado de fitness, a mais procurada é o Spinning – um exercício em que a pessoa pedala uma bicicleta especial, como se estivesse participando de uma corrida ao ar livre. Os movimentos simulam estradas. Quem comanda o espetáculo é um instrutor, também ele montado numa bicicleta. Uma hora de Spinning consome até 700 calorias. É mais do que o gasto calórico de uma aula de natação ou o de uma corrida (veja quadro).

O Spinning foi criado nos Estados Unidos, em 1995, pelo ciclista sul-africano Johnny G, apelido de Jonathan Goldberg. De sua mitologia pessoal, consta que foi um mendigo durante seis meses. "O vigia de uma academia de Los Angeles, onde eu trabalhava como manobrista, me deixava dormir num cantinho todas as noites", diz Goldberg, que esteve no Brasil , para promover a sua invenção. Ele concebeu seu programa numa garagem, nos Estados Unidos, na decada de 80.
Como toda novidade, esse tipo de ginástica não demorou a aportar no Brasil. Mas virou febre mesmo só recentemente. A procura é tamanha que, em algumas academias, os alunos são obrigados a retirar senha para garantir vaga numa aula. Na Cia Athletica e na Competition, duas das maiores de São Paulo, 25% dos horários de ginástica em grupo são reservados para as sessões de Spinning. No Rio de Janeiro, a Estação do Corpo , investiu pesado em novas instalações, para dar conta da demanda (gastam-se cerca de 50.000 dólares para montar uma sala com trinta bicicletas).
Além de queimar calorias rapidamente, o spinning aumenta a capacidade cardiorrespiratória e trabalha os músculos das pernas e dos glúteos. Os especialistas recomendam combiná-lo com actividades que mexam com outras áreas do corpo, como abdómen, braços e ombros. Apesar de estar ganhando terreno, o spinning não rivaliza com a bicicleta ergométrica tradicional e a esteira, os exercícios mais praticados nas academias brasileiras. Ambas são a preferência de 67% dos alunos. Em segundo lugar, vem a musculação, com 60%. Estima-se que 5 milhões de praticantes façam Spinning diariamente, em mais de oitenta países. Ele não exige muita coordenação motora – basta sentar e pedalar –, mas requer um grau razoável de condicionamento prévio. Se depois de ler esta reportagem, você só ficou com vontade de comer 1 quilo de doce, refastelado no sofá da sala de televisão, lembre-se: 700 calorias a menos por aula podem fazer uma tremenda diferença na hora de expor o seu corpinho na praia.



               

                                                                       

 

 

    Data da última actualização - 20/02/04
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